Ribeirão Bonito recebe encontro do projeto “A vida é tão rara”

Na terça-feira, 20 de maio, ocorreu mais uma roda de conversa do projeto "A vida é tão Rara", das Secretarias Municipais de Saúde e Educação. Desta vez, quem recebeu o encontro foi a comunidade do Ribeirão Bonito, durante o encontro do grupo Hiperdia.
 
As reflexões foram construídas de acordo com os comentários e questionamentos apresentados pelos participantes. No decorrer da conversa que ocorreu ao ar livre, em um lindo cenário ao lado da capela local, surgiram temas como:
 
* Suicídio: não há como generalizar. Cada caso tem sua história e seus porquê's. Porém, se estamos abertos a escutar o outro na sua angústia, podemos auxiliá-lo, a fim de oferecer a ajuda que, muitas vezes, este não consegue pedir e, a partir disto, consiga perceber que tirar a vida não é a única saída para 'matar o que está lhe matando'. Reflita: É mais válido escutar o outro em vida, do que tentar compreender os seus motivos, após sua morte.
 
* A "bagagem" que cada um carrega: Importância de destinar um tempo para verificar se tudo o que carregamos – mágoas, histórias passadas – é o que desejamos carregar. Hora de fazer escolhas! O que carregamos e que pode ser descartado? O que, disso, precisa ser resolvido? O que desejo manter em minha vida?
 
As discussões foram dirigidas pela psicóloga Ariany Maçaneiro da Silveira. Também estavam presentes no encontro a fisioterapeuta Cristiane Pereira Trindade e a nutricionista Marline Stefani Obregon. Ao final do encontro, os pacientes também tiveram a oportunidade de conversar com a nutricionista sobre dúvidas referentes aos hábitos alimentares.
 
 
Rodas de Conversa – ampliando uma ideia

 
Em reunião entre os profissionais do NASF e o secretário municipal de saúde, ficou decidido que os demais profissionais da equipe também realizarão rodas de conversa junto às comunidades. “Ficou evidente que esta forma de trabalho tem trazido bons resultados e, além disso, trata-se de uma metodologia que aproxima os profissionais os cidadãos de cada área da cidade, os quais se sentem à vontade para dialogar, numa relação de igualdade e proximidade. Cada roda de conversa surpreende para a população e para os profissionais. Há uma linha norteadora, mas não há script. Há, sim, o aqui-agora de cada grupo e situação”, explica a psicóloga Ariany Maçaneiro da Silveira.
 

Informações e fotos: Ariany Maçaneiro da Silveira
 
Publicação: Marcia Peixe /Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Nova Trento