Secretaria de Saúde notifica 13 casos de dengue em moradores de Nova Trento
A Prefeitura de Nova Trento, por meio da Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Comunitário, informa que foram registrados 12 pacientes residentes em Nova Trento que contraíram dengue em outras cidades e um paciente que contraiu a doença no município.
Segundo a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica do município, Vanderlita Trainotti, 20 pessoas estão aguardando o resultado do exame para comprovar se contraiu dengue e oito casos tiveram resultado negativo.
Com pacientes doentes em nosso município e com o mosquito presente, o município pode registrar mais casos. Por isso, a enfermeira alerta que é necessário dar atenção aos locais com água parada.
O município também registrou aumento de focos do mosquito da dengue (Aedes aegypti) em Nova Trento.
Segundo Vanderlita, em 2021 foram registrados 30 focos. Em comparação, de janeiro a abril de 2022 já foram encontrados 22 focos do mosquito, que também transmite chikungunya e Zika vírus.
Neste ano, os focos foram encontrados no Centro da cidade, e bairros Vígolo, Mato Queimado e Ponta Fina Sul, todos na área urbana do município.
Em caso de sintomas da dengue:
A Secretaria de Saúde adverte que caso apresente sintomas sugestivos de dengue, deve-se procurar as Unidades Básicas de Saúde ou a unidade hospitalar do município, que irá notificar o caso para a Vigilância Epidemiológica.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Além disso, a perda de apetite, náuseas e vômitos também podem se manifestar.
“Os moradores com sintomas da doença devem procurar atendimento o mais rápido possível, pois a dengue é uma doença grave, e deve ser tratada da forma correta, pois os contaminados podem vir a óbito”, ressalta a secretária de Saúde, Maria Cristina Adami.
Ações de prevenção
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), ações conjuntas entre a Prefeitura e os moradores podem prevenir os focos e afastar a chance de contrair a doença.
É essencial manter os cuidados básicos, principalmente eliminando os locais que possam acumular água e descartar corretamente o lixo. Outras ações como manter piscinas e calhas limpas, não acumular entulho e cobrir caixas d’água também são considerados atos de prevenção.