Escola do Aguti recebe a visita do engenheiro ambiental da Reserva Biológica Estadual da Canela Preta

Renato Totti Maia conversou com os alunos sobre a reserva e o meio ambiente

Os alunos da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Aguti receberam a visita do engenheiro ambiental da Reserva Biológica Estadual da Canela Preta, Renato Totti Maia, nesta semana, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia, celebrado em 05 de junho. 

A visita e as atividades são em prol da educação ambiental e interpretação da paisagem local, com o reconhecimento da importância da reserva e sua zona de amortecimento nos municípios de Botuverá e Nova Trento.

Segundo a diretora, Leoniria Anzini Mistura, o engenheiro ambiental fez uma fala sobre a reserva e importância de cuidar do meio ambiente, com os estudantes do 6º ao 9º Ano no período da manhã, e no período da tarde com as crianças que frequentam a pré-escola ao 5º Ano. 

“Foram feitas várias perguntas sobre a reserva, e os alunos que acertaram ganharam brindes. No final, entregou mudas para todos os alunos do período matutino e para as crianças da tarde fez a mesma coisa, mas em vez das mudas de árvore entregou gibis relacionados ao tema”, contou.

A Reserva Biológica Estadual da Canela Preta

Segundo o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), a Reserva Biológica Estadual da Canela Preta é a terceira Unidade de Conservação mais antiga do Vale do Itajaí e da Mata Atlântica do Estado de Santa Catarina. Foi fundada em 20 de junho de 1980, pelo Decreto nº 11.232, para proteger a canela-preta (Ocotea catharinensis), árvore que predomina na área, mas está ameaçada de extinção, e dá nome à Unidade. 

Com área de 1.899 hectares, estende-se pelos municípios de Botuverá e Nova Trento, atuando como divisor das bacias hidrográficas dos Rios Itajaí-açu e Tijucas.

Além de ser coberto pela Floresta Atlântica, pesquisadores encontraram mais de 70 espécies diferentes de árvores em um único hectare, com destaque para o palmito juçara e exemplares de bromélias e orquídeas. As pesquisas científicas também apontaram mais de 170 espécies de aves, como o ameaçado Sabiá-cica e o endêmico Trepador-de-coleira.

Por abrigar e proteger espécies de vegetação que estão desaparecendo em nosso Estado, o local não está aberto ao público, mas funciona como uma importante reserva genética e área para pesquisa científica. A sede da Reserva tem capacidade para acomodar seis pessoas simultaneamente, e está localizada junto ao Parque Municipal das Grutas de Botuverá.