Secretaria de Saúde registra 20 focos de mosquito da dengue em Nova Trento entre janeiro e fevereiro

Confira dicas de prevenção na matéria

 

A Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Comunitário, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica, informa que registrou 20 focos do Aedes aegypti, o mosquito da dengue, em Nova Trento entre os meses de janeiro e fevereiro. Em comparação, em 2022, foram registrados 45 focos no ano todo. 

 

Os agentes comunitários de endemias identificaram os focos durante as varreduras nas armadilhas instaladas no município, que se concentram principalmente no bairro Centro, com 10 focos, Vígolo, com quatro focos, Besenello, três focos. Já os bairros Ponta Fina Sul, Trinta Réis e Mato Queimado, continham um foco cada. 

 

De acordo com a equipe, nas residências há dois locais que podem ser focos do mosquito: calhas de chuva e piscinas, que devem receber manutenção e limpeza regularmente para que as larvas não se instalem. 

 

Já nos cemitérios, os vasos de flor sem furos embaixo e floreiras com perfurações pequenas não dão vazão correta. Isso causa água parada e o desenvolvimento de novos focos do mosquito, que além de dengue, pode transmitir chikungunya e zika vírus.

 

Outros locais que devem receber mais atenção são os reservatórios de água para animais, onde deve ser realizada a limpeza pelo menos uma vez por semana e obras abandonadas com lajes expostas, que podem estar acumulando água parada. 

 

“Peço aos moradores que não deixem água parada, e em caso de sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima para ser avaliado”, destacou a secretária de Saúde, Maria Cristina Adami.

 

Confira as orientações para prevenir os focos do mosquito Aedes aegypti:

 

– Uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos;

 

– Manter a limpeza de piscinas e aquários, principalmente em épocas de surto;

 

– Manter a limpeza de calhas e grandes reservatórios, como caixas d’água e poços d’água, que também devem possuir tela de proteção;

 

– Não depositar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos para evitar a obstrução dos mesmos;

 

– Depositar terra ou trocar vasos e recipientes que podem acumular água nos túmulos;

 

– Manter latas de lixo e vasos sanitários tampados;

 

– Não deixar acumular água em vasos de plantas, pneus e garrafas;

 

– Lavar a vasilha de água dos animais de estimação regularmente.

 

Sintomas e prevenção

 

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. 

 

Reprodução do Aedes aegypti

 

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), somente as fêmeas do Aedes aegypti picam as pessoas. Elas precisam do sangue para amadurecer os ovos. Cada fêmea deposita mais de cem ovos por vez nas paredes internas dos recipientes. 

 

Estes ovos podem durar um ano e meio em um local seco, mas precisam do contato com a água para se transformarem em mosquitos adultos. Por isso, é importante permitir e acompanhar a visita dos agentes de endemias em casa, devidamente identificados com crachá e bolsa de trabalho, que poderão auxiliar e identificar possíveis locais com focos do mosquito.