Nova Trento reforça ações para combater a dengue
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comunitário e Saúde de Nova Trento se une aos municípios catarinenses na campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Com aumento do número de casos da doença contraídas em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde encaminhou um ofício circular ao município que solicita o reforço das ações de prevenção do inseto.
Apesar de Nova Trento já realizar um trabalho preventivo de alta qualidade, a Vigilância Epidemiológica e Sanitária do município enfatiza que a população neotrentina deve aderir às ações de combate a dengue. Na região as cidades mais afetadas são Itajaí, Balneário Camboriú e Itapema. “Ainda não temos nenhum caso da doença na cidade, mas por recomendação do Ministério da Saúde, vamos atuar ainda mais na prevenção”, revela Vanderlita Trainotti, coordenadora da Vigilância Epidemiológica do municúpio.
Vanderlita destaca que as pessoas devem ficar atentas aos cemitérios, locais propícios ao desenvolvimento do mosquito. “Recomenda-se cobrir os pratinhos dos vasos com areia para evitar o acúmulo de água parada. A proliferação do mosquito pode ocorrer até em uma tampinha de garrafa pet. De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, os agentes comunitários de saúde visitarão as residências para identificar possíveis criadouros e também orientarão as pessoas sobre medidas preventivas. “Se houver necessidade, estes profissionais emitirão uma notificação e a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária serão comunicadas para tomar as medidas cabíveis”, ressalta Vanderlita.
Sobre a doença
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O principal transmissor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. “A dengue é uma doença grave que pode causar a morte, principalmente em pessoas com imunidade baixa, crianças, gestantes e idosos”, explica Vanderlita Trainotti, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
Quais os sintomas?
A infecção por dengue pode ser assintomática ou causar doença cujo espectro inclui desde formas oligossintomáticas até quadros graves com choque com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido cutâneo. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Nessa fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris, por isso uma prova do laço positiva aumenta a probabilidade de dengue.
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, geralmente entre o 3º e 7º dia da doença alguns casos evoluirão para a recuperação e cura da doença, porém outros podem apresentar sinais de alarme, evoluindo para forma graves da doença.
A forma grave da doença inclui:
É todo caso de dengue que, no período de efervescência da febre apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:
• Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdômen
• Vômitos persistentes
• Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico)
• Sangramento de mucosas
• Letargia ou irritabilidade
• Hipotensão postural (Lipotímia)
• Hepatomegalia maior do que 2 cm
• Aumento progressivo do hematócrito
Dicas para evitar a Dengue:
• Evitar água parada.
• Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água. •Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
• Guardar pneus em locais protegidos das chuvas.
• Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
• Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
• Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
• Não acumular latas, pneus e garrafas.
• Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
Fonte: Ministério da Saúde
Texto: Marcia Peixe – Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Nova Trento