Comunidade do Centro passa a ter Grupo de Combate ao Tabagismo

Nesta
segunda-feira, 07 de abril, a partir das 14h, inicia as atividades de
um novo grupo do Programa de Combate ao Tabagismo de Nova Trento
destinado a comunidade da Unidade Básica de Saúde Madre Paulina, do
Centro.


O
encontro ocorre no Hospital
Imaculada Conceição, com
a coordenação da Psicóloga do NASF, Ariany Maçaneiro da Silveira
e o apoio da Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Ana Cláudia
Alexandre Brasil. O
primeiro encontro contará ainda com a presença da médica
comunitária Yanisleidi Blanco Quintana.


Os
participantes já foram acolhidos individualmente e agora passarão a
constituir o grupo. O programa de Combate ao Tabagismo é constituído
de entrevista individual, quatro encontros semanais e, em seguida,
são realizados encontros quinzenais e posteriormente mensais para
acompanhamento e desligamento do grupo no tempo adequado.


Por
meio do grupo, os membros tem a oportunidade de compartilhar as
vivências relacionadas, bem como apoiar um ao outro. De acordo com a
psicóloga Ariany Maçaneiro da Silveira, a função do grupo não é
oferecer aos membros "uma injeção motivacional", nem
dizer "é fácil, você pode, você consegue! Ao contrário, o
objetivo dos encontros é discutir sobre a realidade, a função do
cigarro na vida dos participantes e que sua falta implicará em
algumas dificuldades, as quais serão vivenciadas de maneira
diferente para cada sujeito.



Psicóloga
destaca experiências sobre os grupos


A
psicóloga Ariany Maçaneiro da Silveira destaca as principais
experiências vivenciadas nos grupos de Combate ao Tabagismo no
município. Confira abaixo:


“Cada um tem a oportunidade de fazer a escolha de enfrentar tais dificuldades e, com o apoio do grupo e da equipe, permanecer sem o cigarro, o que implicará em qualidade de vida, saúde e, principalmente, a reflexão sobre as satisfações e prazeres da vida.

Certa
vez, em um dos grupos realizados, uma paciente mencionou: "Minha
vida não tem mais graça sem o cigarro". O que propiciou ao
grupo a seguinte reflexão: "Que tipo de vida eu vivia, se a
minha única fonte de 'graça' (diga-se satisfação, prazer) era o
cigarro?"


Neste
momento, é possível pensar nas formas com que o sujeito estabelece
relações com o outro e com o mundo e como, muitas vezes, não
percebe o que está fazendo. No grupo, os participantes têm a
possibilidade de tomar consciência de suas escolhas e tormar novas
decisões, caso concluam que é isso mesmo que desejam.


Percebo
que os grupos que tiveram maior número de pacientes que escolheram
parar de fumar (e permaneceram sem fumar), foram aqueles em que os
encontros foram baseados na realidade e em reflexões tal qual
exposto acima. Ninguém parou de fumar por um impulso, ou por uma
empolgação do momento, pois esse tipo de atitude só geraria um
resultado superficial e pouco duradouro (na maioria dos casos). Os
que escolheram parar de fumar, estavam cientes de que estariam
escolhendo, também, olhar para si e para o que estavam fazendo com
suas vidas até aquele momento.


Eles
receberão um apoio medicamentoso para amenizar os sintomas físicos
relacionados às primeiras semanas sem o cigarro. Terão apoio do
grupo e da equipe. Mas o que fará a diferença será a determinação,
a escolha que cada um levará consigo e que não depende de um
outro".



Resultados
do Grupo do Claraíba


Seis
participantes fizeram suas escolhas e continuam sem fumar há mais de
02 meses. Os que não pararam de fumar também fizeram suas escolhas.
No dia 17 de abril, às 14h, o grupo se encontrará para mais uma
sessão de acompanhamento.


 


Texto:
Marcia Peixe – Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de
Nova Trento  


Informações: Ariany Maçaneiro da Silveira