Nova Trento auxiliará coordenação do Comitê Regional de Prevenção à Mortalidade Materna e Infantil
Na semana passada, a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Gabriela Santana Lemos e a Enfermeira da Estratégica da Saúde da Família, Daiane Kuhn participaram da primeira reunião deste ano do Comitê Regional de Prevenção à Mortalidade Materna e Infantil, que ocorreu nas dependências da Secretaria de Saúde de São José. Este Comitê tem a finalidade de estudar, analisar e discutir sobre o número de óbitos materno e infantis que ocorrem nos 22 municípios da 18ª Regional de Saúde, e verificar a consistência dos dados obtidos na investigação destes. Nova Trento passa, agora, a auxiliar a Coordenação deste Comitê, juntamente com os municípios de São José (atual coordenação) e Governador Celso Ramos.
A partir de 2007, o Brasil desenvolveu o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, cujo objetivo é articular os atores sociais, historicamente mobilizados em torno da melhoria da qualidade de vida de mulheres e crianças. “Estudos epidemiológicos consistentes – feitos pelo Comitê, podem revelar informações valiosas sobre a qualidade da assistência prestada à mulher no ciclo gravídico/puerperal, durante o pré-natal e também a nível hospitalar, como também a assistência prestada ao recém-nascido durante o trabalho de parto e no parto, além da assistência à criança menores de um ano”, revelam as profissionais de Nova Trento.
Como funciona o Comitê Regional de Prevenção à Mortalidade Materna e Infantil
Para que estes estudos melhorem em credibilidade e consistência, é importante a atuação dos comitês municipais e estaduais de mortalidade materna e infantil. O Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), e o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), são dois Sistemas de informação de Saúde onde podem ser encontrados dados mais completos em relação aos óbitos e nascimentos.
Em Nova Trento, o SINASC é digitado pelo setor da Vigilância Epidemiológica. O levantamento das informações começa nos Cartórios de Registro Civil, onde as Declarações de Óbito e de Nascidos Vivos são registradas, bem como os óbitos de mulheres em idade fértil e de crianças menores de um ano de vida. “Após a seleção destas declarações, a procura de dados é realizada nos prontuários médicos hospitalares e ambulatoriais, que são analisados por integrantes destes comitês. Os familiares dos indivíduos falecidos podem ser entrevistados, para melhor preenchimento das informações previstas nas declarações”, informa a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Gabriela Santana Lemos.
Texto: Elis Facchini – Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Nova Trento