Especialistas da UFSC visitam áreas de mata ciliar com o intuito de elaborar diagnóstico

Após uma reunião com professores do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no mês de agosto, proposta pelo Prefeito Municipal de Nova Trento, em parceria com técnicos da Epagri de Nova Trento e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, especialistas da Universidade vieram a Nova Trento para verificar de perto a real situação da mata ciliar do único rio que corta a cidade – o Rio do Braço. A visita ocorreu na última sexta-feira, 3 de setembro, contando com a participação do biólogo da UFSC, Rodrigo César Cordova Bicudo Merege, e do engenheiro de aquicultura e mestre em biologia vegetal, Alejandro Donnangelo.

A pedido dos professores da UFSC, Rodrigo e Alejandro propuseram aos técnicos da Epagri e à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente uma visita – in loco – para conhecer a situação atual da mata ciliar do Rio do Braço, especialmente dentro do espaço urbano, compreendido entre o bairro Baixo Salto até o bairro Ponta Fina Sul, que faz divisa com São João Batista. Nesta oportunidade, os estudantes contaram com o apoio da extensionista da Epagri, Cinelândia Maria Venier Cipriani, técnicos da Epagri, Acioni Luiz Vicente e João Luiz Simão Filho, Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Saulo Voltolini e engenheiro agrônomo, Victor Alisson Gomes.

Segundo Rodrigo César Cordova Bicudo Merege, a UFSC percebeu o grande interesse do Prefeito Municipal de Nova Trento em trabalhar em favor do meio ambiente, em parceria com a comunidade. O biólogo já desenvolveu projetos semelhantes na cidade de Itapema, e não vê dificuldades em colocar em prática mais um projeto de recuperação, desta vez envolvendo a mata ciliar e o repovoamento do rio com peixes nativos do município, principal objetivo da proposta.

Após esta visita a Nova Trento, os especialistas da UFSC elaborarão um diagnóstico completo, que será apresentado ao Prefeito Municipal até o dia 15 de setembro. Nesta proposta estarão incluídos dados técnicos, percebidos durante a visita aos locais, além de orçamentos para a recuperação. “Nossa metodologia é trabalhar junto com a comunidade, fazendo com que as pessoas entendam o que está provocando problemas nas encostas dos rios, a falta de peixes e tantas outras situações”, disse Rodrigo.

Texto e fotos: Elis Facchini – Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Nova Trento