Nova Trento contra o borrachudo

A Prefeitura Municipal de Nova Trento, através das Secretarias de
Saúde e Agricultura e Meio Ambiente, com execução e coordenação
da Epagri de Nova Trento, promovem, desde o início deste ano,
conscientização, controle e combate ao borrachudo em diversas
comunidades neotrentinas. A aplicação do produto BTI (Bacillus
Thuringiensis de variedade Israelense) é feita a cada 20 dias,
combatendo o mosquito de forma eficaz em rios e córregos da cidade.

Segundo a extensionista da Epagri neotrentina, o projeto contou com o
apoio das agentes de saúde do município, que atuam nas localidades
de Pitanga, Lageado, Ribeirão Bonito, São Valentim, Salto, Vígolo
e Morro da Onça, atingindo ainda Serraval, Valsugana, Bom Retiro e
Espraiado. “Primeiramente realizou-se um trabalho de motivação
junto à comunidade. A partir daí, elegeram-se líderes, que
receberam capacitação para lidar com o produto BTI e desenvolver
trabalhos comunitários para controle do borrachudo”, informa
Cinelândia Maria Venier Cipriani, autora do projeto contra o
borrachudo.

Hoje as comunidades contam com a participação de 63 voluntários,
que receberam capacitação de oito horas/aula sobre conscientização
ambiental e práticas mecânicas e biológicas de controle e combate
do borrachudo. No total foram quatro aplicações de BTI em rios e
córregos da cidade. “A comunidade já sentiu a diferença, pois
não há tanta incidência do mosquito como antes”, destaca
Cinelândia.

A campanha contra o borrachudo prosseguirá nos quatro anos de
mandato da administração municipal. O custo estimado desse projeto
é de R$ 33 mil por ano, sendo que a prefeitura municipal contribuirá
com R$ 22 mil. O restante do valor total será pago pelas
comunidades, através de campanhas de contribuição espontânea
(média de R$ 20,00 por família), arrecadados com as agentes de
saúde das localidades. “Pretendemos ampliar o projeto para as
demais comunidades do município, bem como implementar com medidas de
saneamento básico, como: coleta de lixo reciclável em todo o
interior, e construção de fossas sépticas e esterqueiras, de
maneira que os resíduos não sejam mais jogados no solo e nos rios”,
finaliza Cinelândia.