Diretor do Centro de Memória realiza projeto “Memórias de Nova Trento” nas escolas municipais
Durante o mês de abril, o diretor do Centro de Memória, História e Patrimônio de Nova Trento, Juliano Martins Mazzola, deu início ao projeto “Memórias de Nova Trento”, que consiste em uma série de palestras sobre a história da imigração no Brasil, colônias da região e patrimônio nas escolas do município.
O projeto foi idealizado pela Secretaria de Cultura e Turismo com o Centro de Memória, História e Patrimônio e tem o apoio da Secretaria de Educação. Segundo o diretor do Centro, o objetivo das palestras é resgatar a história oficial e levá-la ao conhecimento dos alunos do município.
“Dessa forma, eles podem entender melhor o ambiente sociocultural e econômico no qual estão inseridos. Também resgatamos a nossa história extra oficial, transmitida de geração em geração através de relatos dos antepassados, documentos e registros fotográficos”, explicou Juliano.
Ele detalhou que as palestras são solicitadas pelos professores de história do município, e realizadas de acordo com a necessidade e disponibilidades deles. Com isso, gradativamente, todas as escolas municipais serão contempladas com o projeto.
No dia 8 de abril, Juliano apresentou uma palestra na Escola de Educação Básica (EMEB) de Aguti, e no dia 12 de abril, na EMEB João Bayer Sobrinho, no Distrito de Claraíba. No próximo dia 25, haverá mais uma palestra aos alunos da escola do Claraíba.
Os temas abordados são quatro: história da imigração da Europa em direção às Américas – causas e consequências; imigrantes no Brasil – as fazendas de café e as colônias imperiais; as colônias Itajaí – Brusque e Príncipe Dom Pedro – seu povoamento e jurisdição territorial; e a preservação do patrimônio artístico arquitetônico e cemiterial de Nova Trento.
“Conhecendo a história local, os alunos desenvolvem um maior interesse pela história pois estão inseridos no contexto estudado, o que dá mais emoção aos relatos passados”, ressaltou o diretor do Centro de Memória.
O secretário de Cultura e Turismo, Rodrigo Bonecher, considera a ação positiva. “Ao conhecer a história dos antepassados, os estudantes também desenvolvem interesse em conhecer os espaços ocupados por eles no passado, que fazem parte dos pontos turísticos do município”, finalizou.
