Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente monitora aterro sanitário que foi encerrado em 2008
Atendendo a legislação ambiental, a Prefeitura Municipal de Nova Trento, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está monitorando continuamente a área do aterro sanitário, localizado no bairro Ribeirão da Velha, e que foi encerrado em dezembro de 2008. Em função da enchente de novembro de 2008, a antiga administração não conseguiu manter o local dentro dos padrões, e o órgão ambiental optou por fechá-lo. Com o encerramento, o município precisou apresentar um projeto de controle de águas residuais (percolados), para evitar contaminação no lençol freático.
Esse monitoramento por parte da Prefeitura Municipal vai perdurar por pelo menos três anos: iniciou em 2009 e seguirá até 2011, desde que o aterro não produza mais águas residuais, ou o conhecido chorume, produzido pelo lixo em estado de putrefação. Para tanto, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está atendendo toda a legislação ambiental, para preservar o meio ambiente. Atualmente, Nova Trento não possui mais aterro sanitário e, por isso, todo o lixo rejeito está sendo transportado para o município de Brusque, num aterro sanitário devidamente licenciado.
O projeto para recuperação e encerramento do aterro sanitário da cidade gerou aos cofres públicos um gasto de, aproximadamente, R$ 40 mil. Além disso, foram pagos mais de R$ 20 mil para que o lixo hospitalar, também depositado no antigo aterro sanitário da cidade, fosse retirado do local. Uma ação necessária para encerrar o aterro. Somente em 2009, a Prefeitura Municipal investiu R$ 168.721,75 no recolhimento do lixo rejeito transportado para Brusque.
Nesse momento, a administração municipal está em busca de um local adequado para implantar um novo aterro sanitário. “Porém, estamos encontrando dificuldades, em função do município ter uma área super acidentada e sempre com a presença de água (nascentes), o que impede a implantação do aterro, pois não atende a legislação ambiental”, explica o biólogo, Marinho Tomasi. “Além disso, temos que pensar num local ideal para daqui a 20 anos, em função do alto custo da implantação de um aterro”, completa o biólogo.
Texto e fotos: Elis Facchini – Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Nova Trento