Parcerias possibilitam desenvolver a viticultura neotrentina
Uma equipe formada pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Trento, Epagri, Banco do Brasil, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Trento e Sebrae está possibilitando incrementar a economia do município através da produção da uva. Reuniões estratégicas ocorrem desde 2007 em Nova Trento, através do Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) do Banco do Brasil, que consiste em melhorar a qualidade de vida sem comprometer as gerações futuras. A última reunião ocorreu no dia 25 de agosto, no auditório da Prefeitura Municipal de Nova Trento, congregando representantes de cada setor envolvido e produtores de uva.
“O objetivo dessa estratégia é possibilitar o incremento de uma atividade sustentável, que seja economicamente viável, socialmente justa, economicamente correta e que respeite a diversidade cultural”, enfatiza o gerente do Banco do Brasil de Nova Trento, Marcos Guilherme Ristow, envolvido com o DRS desde o início. Em Nova Trento, a atividade escolhida foi a produção de uva. O objetivo é possibilitar que o agricultor diversifique as atividades agrícolas de sua propriedade, melhorando sua qualidade de vida.
Ações já desenvolvidas no município
Desde a implantação da estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), mais de 100 agricultores foram mobilizados para cultivo da uva no município. O gerente do Banco do Brasil também acompanhou os trabalhos junto às propriedades rurais. Posteriormente, foi realizado um diagnóstico da situação da viticultura e um plano de ações para curto, médio e longo prazo.
A Epagri disponibiliza um técnico para atender apenas os viticultores, sendo o responsável o extensionista Acioni Luiz Vicente, que acompanha todo o desenvolvimento dos trabalhos no município. Uma das primeiras medidas adotadas foi com relação às mudas de uva, que hoje são preparadas com critérios técnicos e cuidados fitossanitários. Além disso, técnicos prestam orientação aos produtores quanto a utilização de tecnologia correta para a lavoura e realizam cursos de capacitação e tecnologia (padronização, classificação, tratos culturais, manejo e condução). Concessão de financiamentos para implantação e expansão das parreirais de uvas, mapeamento e averbação de reservas legais das propriedades também são realizadas junto aos produtores de uva.
Intenções para o futuro
Segundo o gerente do Banco do Brasil, Marcos Guilherme Ristow, os produtores e todos os envolvidos com a viticultura já planejam ações para quatro ou cinco anos. Entre os objetivos está a formação de uma cooperativa de viticultores, para fortalecer a atividade; construção de uma unidade própria para produzir vinhos e sucos para a cooperativa, além da criação de uma marca própria, com certificação para produtos fabricados pela cooperativa.
“Este trabalho tem que ter continuidade. As entidades não podem permitir que as estratégias esmoreçam. Se em um ano três agricultores aderirem à viticultura, tudo caminhará para o desenvolvimento deste setor”, destaca Ristow.